Hoje entrei no blog de minha amiga Maria, que depois de um tempo de resistência se motivou para escrever em seu diário, e está louca, maluca, só esperando para chegar em casa e fazer sua postagem diária. E foi justamente esta palavrinha "diário" que me chamou atenção em uma de suas postagens, e ela disse que nunca curtiu muito escrever nos ditos caderninhos e que seu companheiro mais similar foi o diário contábil do curso de contabilidade, eu também tive um, e lembro que nele não podíamos errar uma vírgula, nenhuma letrinha caso contrário tínhamos que estornar, e dava um trabalhão. Não sei se hoje ainda se mantém tais diários no curso médio de contabilidade, e se persistem não sei se ainda fazem sentido hoje na era da internet, do Word, do copiar-colar, só sei que naquela época faziam um sentido para alguns de nós (outros achavam uma chatice!!!), mas segundo autores que temos estudado, para que as coisas me façam sentido depende de mim, somente de mim e da disposição que tenho para aceitar os objetos que se apresentam para mim na minha experiência.
Eu sempre amei diários, tive muitos, e como citei lá no blog da Maria, meus diários eram os mais tradicionais, eu anotava T-U-D-O que fazia todos os dias, colava papéis, embalagens, decepções e alegrias. Ainda os tenho guardados e não sei o que fazer, pensei em queimar para ninguém poder ler, mas eles ainda estão lá guardando anos da minha vida. E depois de ter parado de escrever por anos, agora no estágio de docência fui desafiada a escrever o diário da pesquisadora, nossa, que satisfação senti naquela hora, ter um diário denovo foi muito bom!! E escrever aqui no blog também me satisfaz, a diferença agora são as minhas necessidades de escrita que se modificaram.
Por hoje é só querido diário :-)