0 Novos Talentos da Física

terça-feira, 7 de junho de 2011



A Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede Pública surgiu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), idealizada pelo professor Leopoldo de Meis, em 1985. Nesse ano, realizou-se o primeiro curso experimental de curta duração, com a participação de 35 alunos. Três anos mais tarde, foram selecionados os dois primeiros estagiários do programa, que já havia oferecido o curso a 175 alunos.



Em 1994, os cursos foram expandidos também a professores da rede pública e, em 1995, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se tornou a primeira parceira da UFRJ no programa. A partir de 2005 iniciou-se um esforço para a ampliação do programa e outras universidades passaram a integrá-lo. Entre elas as universidades federais do Rio Grande do Sul, de Santa Maria, do Ceará, do Pará, de Pernambuco, de Minas Gerais, do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina. Hoje, 23 universidades públicas fazem parte do programa.


Até 2007, 7830 alunos e 3073 professores participaram dos cursos experimentais de curta duração e 346 alunos e 104 professores estagiaram em laboratórios. Em 2010, foram oferecidos um total de 105 cursos de curta duração, mais que 50 outros tipos de cursos e outras atividades diversas como feiras de ciência e teatros. O número de participantes das atividades dos cursos experimentais foi de 2820 alunos e 970 professores. Os estudantes de baixa renda tiveram acesso a 108 vagas de estágios no último ano. Já para professores, o número de ofertas foi de 17.


Os cursos de férias oferecidos apostam na aplicabilidade e no dinamismo do ensino, através de DVD’s, história em quadrinhos, livros, manuais, literatura de cordel, peças teatrais e outras atividades. A última inovação foi a do glossário científico em Libras (Língua Brasileira de Sinais), desenvolvido e incentivado pela professora Vivian Rumjanek, da UFRJ.


Temos agora na Universidade Federal do Rio Grande - FURG, também o "Novos talentos da Física", o grupo discute sobre o ensino e sobre a aprendizagem da Física e busca alternativas de apresentá-la de formas dinâmicas, dando alternativas para professores ensiná-la e alunos estudá-la. É um novo grupo, está sendo muito bom ver que o ensino de Física começa a ter seu espaço na nossa Universidade.
Para acessar nosso site, fazer inscrição para o curso de férias, obter informações acesse: http://www.novostalentosfisica.furg.br/



As informações sobre a rede Novos Talentos da Rede Pública foram retiradas do site:  GEEPSFURG

1 Alguns conceitos

terça-feira, 5 de abril de 2011
Passei as férias dando voltas com Maturana, mas também deu tempo para ler outra autora, Regina Maria Rabello Borges, e o livro é: EM DEBATE: CIENTIFICIDADE E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, o livro aborda algumas visões sobre a natureza do conhecimento científico, e (copiando o que está escrito na contra capa do livro) fundamenta um debate epistemológico a partir das questões: O que é ciência? Como o conhecimento científico se desenvolve? Como podemos relacionar observações e teorias, ciência e educação, conhecimento e poder?.

Parece ser um livro complexo? Mas não é, a autora discute estes aspectos de forma clara fazendo com que a leitura possa fluir de forma muito gostosa.
Pois bem, por vezes estamos em algum debate, conversa, palestra, ou em uma escrita ou leitura, e ouvimos rápida e repetidamente conceitos que nem sempre entendemos, isso acontece muito comigo, "minha nossa o que fazer"? Tem que ir buscar não é, e este livro está me ajudando nos seguintes aspectos:

Sobre a natureza do conhecimento: sabemos que desde muito tempo estudiosos tentam entender como conhecemos, e a partir desta vontade de explicar surgiram diversas vertentes, dentre elas o Racionalismo, Empirismo e Construtivismo: 

No Racionalismo como o próprio nome sugere, o conhecimento origina-se da razão, os racionalistas consideram que o conhecimento é independente da experiência. São exemplos de racionalistas Kant, Popper com seu "racionalismo crítico", entre outros.

O Empirismo considera que o conhecimento tem origem na experiência sensorial, ou seja, todo o conhecimento é vindo a posteriori,  a partir de nossa experiência, e através de nossos senidos. Fracis Bacon é um dos defensores do empirismo.

Já no Construtivismo "o conhecimento não pre-existe em nós, nem se encontra fora de nós, mas é construído pela interação do sujeito cognoscente com o objeto do conhecer" (BORGES, 2007, p.24), o ponto central do construtivismo é a interação, envolvendo ação e reflexão, teoria e prática. São exemplos de construtivistas         Piaget e Vygotsky.

Continuarei...

0 As férias mais produtivas

Não sei porque fiquei este tempo todo sem escrever aqui, muitas coisas permearam minhas férias, dentre elas os nossos estudos, nossa!! Foram muito produtivos, além das especialidades gastronômicas da Vanda e do Robert nossos dias foram recheados de leituras e discussões. E mais, saímos cheias de dúvidas, compartilhamos nossas dúvidas e divergimos... mal posso esperar as próximas férias. Deixo aí o registro de alguns de nossos dias de férias com Maturana.


0 Estudos de verão

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Um grupo de estudos se caracteriza pela leitura, e com o Geitec não é diferente, por isso em nossas férias resolvemos estudar. É verdade e começamos dia 11 de janeiro, e, a princípio escolhemos o livro Cognição, Ciência e Vida Cotidiana:
Mas ao começar nossas discussões acabamos percebendo, que alguns dos questionamentos que fazíamos, e que o próprio Maturana discutia neste, eram melhor comtemplados no livro "A árvore do conhecimento", que é anterior, e onde os autores explicam parte da sua teoria. Então nos lançamos na aventura deste livro, que começou muito bem, pois tivemos muitas perguntas, dúvidas, questionamentos...Vamos seguir perguntando, enquanto há dúvida há motivação.

1 Querido diário.......

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Hoje entrei no blog de minha amiga Maria, que depois de um tempo de resistência se motivou para escrever em seu diário, e está louca, maluca, só esperando para chegar em casa e fazer sua postagem diária. E foi justamente esta palavrinha "diário" que me chamou atenção em uma de suas postagens, e ela disse que  nunca curtiu muito escrever nos ditos caderninhos e que seu companheiro mais similar foi o diário contábil do curso de contabilidade, eu também tive um, e lembro que nele não podíamos errar uma vírgula, nenhuma letrinha caso contrário tínhamos que estornar, e dava um trabalhão. Não sei se hoje ainda se mantém tais diários no curso médio de contabilidade, e se persistem não sei se ainda fazem sentido hoje na era da internet, do Word, do copiar-colar, só sei que naquela época faziam um sentido para alguns de nós (outros achavam uma chatice!!!), mas segundo autores que temos estudado, para que as coisas me façam sentido depende de mim, somente de mim e da disposição que tenho para aceitar os objetos que se apresentam para mim na minha experiência.
Eu sempre amei diários, tive muitos, e como citei lá no blog da Maria, meus diários eram os mais tradicionais, eu anotava T-U-D-O que fazia todos os dias, colava papéis, embalagens, decepções e alegrias. Ainda os tenho guardados e não sei o que fazer, pensei em queimar para ninguém poder ler, mas eles ainda estão lá guardando anos da minha vida. E depois de ter parado de escrever por anos, agora no estágio de docência fui desafiada a escrever o diário da pesquisadora, nossa, que satisfação senti naquela hora, ter um diário denovo foi muito bom!! E escrever aqui no blog também me satisfaz, a diferença agora são as minhas necessidades de escrita que se modificaram.

Deixo aqui a sugestão para que entrem no blog da Maria, está muito interessante:  De repente uma dissertação
Por hoje é só querido diário :-)